segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Optimus Secret Show - review traduzida.

Porque houveram umas certas ranhosas, e não vou citar nomes, (Medd, Marisa e companhia...), que me OBRIGARAM twitteralmente a traduzir a review para português. Como sou uma alma santa e generosa, vejam lá que até traduzi.


Todos os vencedores do passatempo tinham que estar no aeroporto da Portela cerca das 10h da manhã, mesmo sendo a hora de partida do avião bem depois das duas da tarde. O que significou? Algumas horas de espera sem fazer literalmente nada.
A Optimus querida e graxista que é ofereceu-nos cachecóis, gorros, tshirts com as trombas da banda, pins igualmente da banda com o nosso nome, comida, mochilas e coisas fofas desse género. Nunca vi tanto laranja junto na minha vida.
A viagem era feita em grupos de 15, excepcionalmente o meu grupo que era tão VIP mas tão VIP que teve direito a 16 membros. Como já estávamos agrupadas e a Lúcia é um amor de pessoa, fomos logo o primeiro grupo a inscrever-se e poupou-nos uma carrada de tempo em pé, à espera numa fila.
Às duas da tarde estávamos oficialmente num avião para o Luxemburgo. Ao contrário do que a grande maioria da população mundial - contando até com os ET's de Marte - possa pensar, viajar num avião cheio de fãs de TH não é mau de todo. A TAP foi fofa e até colocou vídeos sobre o OSS e da banda lá nos ecrãs do avião. Foi uma viagem fofa, vá, dêem o desconto, faxabor.
Três horas depois estávamos no senhor estrangeiro. Estava tudo uma pilha de nervos porque oficialmente éramos as 100 pessoas a ver pela primeira vez o palco dos moços e uma parte da setlist da nova tour. (Palco excelente! Mesmo tendo sido desenhado pela mesma pessoa consegue DE LONGE ultrapassar o dos Muse! o__o)


O Luxemburgo como sabem, ou deveriam saber, é dos países mais pequenos e com maior número de estrangeiros. 60% da população estrangeira é portuguesa. Ganhei alguma cultura com a viagem! Até tive a oportunidade de ouvir o sotaque mais fofo de alguém a tentar falar português. xD
Estavam as nossas pobres almas a chegar ao pavilhão onde o mini-show iria ser quando começamos a levantar para ver melhor como as coisas estavam. O que é que nós vimos? Um monte de gajas a começar a correr em direcção à porta de entrada onde tínhamos que atravessar. Houve um pequeno ataque de pânico por parte da maioria. xD
Cada grupo tinha um monitor responsável. A nossa monitora pediu-nos então para esperarmos um pouco no autocarro e lá desapareceu com o resto do pessoal da Optimus. Alguns minutos depois ela lá voltou e avisou que sabia que estávamos com um bocado de receio mas que teríamos que passar pelas outras fãs para podermos entrar no pavilhão. Agarramos nas nossas malas e casacos e lá fomos. Algumas das fãs que lá acampavam até bateram-nos palmas mas um grande número delas foi um amor de pessoas e lá assobiou-nos e insultou-nos. Fãs dos Tokio Hotel são um amor de pessoa (not!). Taditas...
Podem ver do que falo neste vídeo:

Tão amorosas, não é?

Houve até uma rapariga que quase fez a minha monitora tropeçar e estatelar-se lá no meio do chã e aparentemente até criaram uma nova modalidade que é atirar peças de dominó às pessoas. Qual lançamento do peso ou salto em altura, os Jogos Olímpicos vão adoptar o Wrestling Dominócal. O importante é que as madames tiveram que ficar cá fora, ao frio e nós passamos duas horas no quentinho a conviver com a banda. tsk tsk tsk...que pena. :X
Dentro da avenida lá tivemos que, pela milionésima vez, gravar vídeos para a RTP, gritar para a Rádio Comercial e tirar fotos para os restantes jornalistas.
Após estes momentos publicitários fofos, depois de formarmos fila e revistarem-nos que nem nos aeroportos para ver se não tínhamos mesmo telemóveis ou câmaras, lá entramos para a beira do palco.
Pela primeira vez na vida não houveram centenas de fãs a correrem para terem um bom lugar, basicamente porque éramos tão poucas que podia tudo muito bem ficar na primeira fila se quisessem.


O raio do palco é, como já disse, maravilhosamente fantástico! O Gustav definitivamente tem das melhores posições em palco, adorei a porcaria da bola a dar luz e abrir-se.
Apesar de sermos apenas 100 vencedores, asseguro com a minha palavra de escuteiro - ignorando que nunca fui escuteira - que os nossos gritos foram na mesma como se alguém estivesse a ser morto ali pelo meio. O coitado do segurança em frente ao palco teve que tapar os ouvidos e estava a olhar-nos com uma cara de "O que raios estão vocês a fazer?". Priceless.
Um grande número de fãs aproveitou o facto de pela primeira vez termos uma avenida completamente vazia para correr de um lado para o outro durante as músicas, para onde bem lhe apetecesse. Houveram mesmo algumas pessoas que andavam sempre a mudar de sítio consoante o lugar do palco para onde o Bill ia. -.-" ok, por acaso até metia piada e foi de se aproveitar já que em concertos normais tu praticamente não te podes mexer depois de estares ali espremida. xD
O Senhor Bill é que deve ter andado a sniffar alguma porcaria antes disto porque estava estranhamente feliz e sorridente, sempre a perguntar-nos coisas e a falar connosco. Ou então a Optimus pagou-lhe mesmo bem. Ou então ficou babado pelo Ricardo Poeira. hmmm...ligue para o 707 200 400 e diga-nos a sua opinião...
Quanto ao Georg, vamos ignorar as trombas de elefante que ele mandou durante a actuação inteira.
A primeira canção a ser tocada depois da intro do concerto foi a Noise. Instrumental espectacular ao vivo e a voz excelente. Depois da música acabar lá todas gritamos que nem cadelas no cio e o moço lá perguntou como estávamos e como tinha corrido o voo. Depois disso teve a explicar que estávamos a assistir ao último ensaio antes da tour oficialmente começar e que esperava que gostássemos desta pequena amostra.
O puto cantou mesmo bem e não me lembro de nenhuma nota fora do tom portanto está de parabéns o rapazito. Voz excelente mesmo, agora tenta não perdê-la antes do concerto cá, se faz favor!
Foi bom ver o sô Bill sem tacões, cabelos no ar e bling-blig na roupa, apenas de cabelo para baixo, jeans e sapatilhas.
Há uma canção, nomeadamente a Pain of Love, em que o Tom toca guitarra, toca teclado e faz coro...não necessariamente tudo ao mesmo tempo como podem imaginar. Foi quando o Tom ajeitava a guitarra aos ombros e ligava(?) o teclado que o pokémon do Bill tinha que fazer a sua piada diária "O meu irmão é sempre atrasado, nem consegue cantar, conseguem acreditar que ele é o mais velho?". Pain of Love surpreendeu pela positiva, gosto dela porque, de uma forma bizarra, lembra-me Marylin Mason, mas ao vivo é muito bom. É cantada num tom mais grave e combina muita bem com o instrumental da música. Temos é que rir do Tom que parece um tótó a tocar teclado.
No final o moço lá nos avisou que a música seguinte seria em alemão e perguntou se sabíamos cantá-la (não filho, não percebemos patavina de alemão mas como somos boas fãs lá te mentimos e dissemos que sim!). Veio então a versão acústica da Humanoid.
Em quarto veio a Phantomrider, a favorita de toda a gente, meio mundo e arredores...também em acústico! ;) Lá acompanhamos-los durante a canção toda, com o belo do bracito no ar , tal como nos concertos a sério. O moço tinha-nos pedido para cantar com ele, não é culpa nossa que parecêssemos umas bezerras a cantar! É simplesmente uma das melhores canções deles, tanto no CD como ao vivo. *o*
Por último, e após realmente anunciar que seria a última música a ser tocada, veio surpreendemente a In your shadow (I can shine) - segundo o Bill apenas "shadow". *facepalm*
Ninguém estava à espera que tocassem esta música já que não veio sequer no CD e é apenas um bónus, mas ainda bem que o fizeram, o mini-concerto não podia ter terminado da melhor maneira. Claro que toda a gente ficou meia coisa quando disse que ia acabar mas o rapaz lá acabou por confirmar que depois teríamos os nossos autógrafos.
Foi durante esta música que fiquei ao lado da dona Ju Filipa que é uma querida "na vida real". :D
Lá ficamos todas babosas a vê-los tocar a última música, cá atrás, com direito ao Bill cantar-nos o refrão. Deus abençoe o eye-fucking!

Let's run and hide
Out of touch

Out of time

Just get lost without a sign

As long as you stand by my side

In your shadow I can shine

In your shadow I can shine
In your shadow I can shine

Shine



na parte do "you're a lot too hot"

A Optimus dei-nos um cartão com a foto da banda para recebermos autógrafos. Como éramos o grupo 1 fomos novamente as primeiras a entrar e a receber as coisas.
A Medd desafiou-me a dizer ao Georg "you're a lot too hot" (para quem não sabe é uma das famosas frases do Georg num dos episódios do THTV, episódio domaking of do WBMW, e está completamente mal construída...daí a piada! lol) e, depois de respirar fundo e concentrar-me (é preciso concentração, okay? pfff...) lá disse ao moço fazendo a parva da Medd rir-se e de seguida o Bill.
Mais à frente o senhor Tom voltou a fazer o que me fez na fanparty em Hamburgo, passou o meu cartão à frente e assinou o da Medd primeiro. Se tens alguma coisa contra os meus cartões, diz logo!! :C
Conclusão, desta vez eu e ela começamos a discutir em português à frente dos moços sobre qual era o cartão de quem. O moço não tinha sequer acabado de dar o autografo e já nós as duas estavamos a grunhir uma com a outra sobre "É meu!" "Não, é meu!" e coisas desse género. lol Pelo menos segundo a dona Meddzz o boneco-de-neve (aka Tom) começou-se a rir. Enfim, faz-se cada figura de parva nesta vida.



Depois disto lá tivemos que pela milionésima terceira vez tirar uma foto de grupo, a última da noite, e esperar o segundo grupo para irmos de volta para o aeroporto e voltar à vida de seca de sempre.


PS: Ofereço recompensa para quem puser fogo no iscaa.


Sem comentários: