1º dia)
Morcheeba foi algo entre o agradável e o, por vezes, ligeiramente secante. Têm algumas músicas agradáveis, a voz da vocalista é excelente mas é daquelas bandas que só se ouve duas ou três músicas, não se paga para ver um concerto inteiro.
Goldfrapp foi...o habitual. A vestimenta da mulher toda pomposa e brilhante lembrou-me de um certo ~*sparkly*~ addicted, as canções eram animadas e giras mas, tal como morcheeba, é daquelas bandas que se ouve duas ou três músicas de vez em quando mas não se vai a um concerto de propósito só para os ver. Além de que foi um pouco "disco" a mais.
GNR, foram definitivamente uma agradável surpresa. Fui para lá com a total convicção que me ia distrair com qualquer coisa enquanto eles tocavam mas acabaram por ser, realmente, a melhor banda da noite. O público portou-se e respondeu melhor durante esta actuação e, sendo um concerto com dois encores, foi bom ter ouvido várias músicas portuguesas serem tocadas novamente. Souberam conduzir o espectáculo muito bem.
Edward Maya no palco secundário foi bastante agradável. Não precisando de muitos detalhes, pelo menos foi uma boa noite para abanar a cintura sem ser meramente electrónica. Além de que o moço realmente não é nada de se deitar fora. :x
2º dia)
A Silent Film foi das maiores surpresas, para mim, durante o festival. Apesar de já terem estado algumas vezes aqui, foi a primeira vez que pude ouvi-los e gostei bastante das músicas deles e da voz do vocalista. Têm uma música bastante agradável de se ouvir e então com a ajuda do pôr-do-Sol a reflectir-se na água, yay yay.
David Fonseca, como meio mundo já deve ser, é daqueles cantores que eu não consigo MESMO gostar, provavelmente é algo psicológico ou pura birra minha, mas realmente não consigo. Admito no entanto que deu um excelente espectáculo, provou ter uma boa voz e até me fez dar uns saltinhos lá com a cover dele do "Girls just wanna have fun".
Placebo!!! OHMYHOLYSHITFUCKINGOD! Finalmente vi estes burregos ao vivo. Não estava a contar que cantassem tantas músicas "mais antigas" o que me surpreendeu bastante...e pela positiva. Apesar do recinto ter enchido claramente para os ver e lá à frente haver filas repletas de seres masculinos com dois metros de altura que dificultavam por vezes a visão das pessoas com tamanho mais normal, gostei bastante de os ver em palco, as expressões do Brian a cantar e do abdómen do Steven (oh, ops, esta parte já não faz concretamente parte do concerto!). Eram quem mais queria ver neste festival e definitivamente não me desiludiram. Como seria possível sair dali desiludida depois de ouvir Placebo a tocar Nirvana? Estaria a ser muito ingrata.
Peaches deram um bom espectáculo. A jovem realmente parece uma espécie de Lady GaGa, com uma maior quantidade de droga no organismo e badalhoquice pelo meio. Gostei dela. Acho que deu um excelente espectáculo, sendo que provavelmente metado do recinto esvaziou após Placebo terem terminado. Mesmo assim foi agradável poder dançar um pouco ao mesmo tempo que a vocalista lá ia fazendo das suas maluquices, que fora 100% as mesmas que havia feito no Alive.
3º dia)
Começou com Nikolaj Grandjean, mas sinceramente só vi e ouvi a sua última música porque estava a tentar arranjar um bom lugar para ver dEUS. Não é o estilo de música que aprecio e nem a música que todos conhecem da rica novela da SIC foi capaz de me fazer levantar e parar de comer a minha sandes ali descansada. Foi uma boa escolha no entanto para quem gosta de ficar todo meloso com namorado/a a ver o pôr-do-sol com a típica música romântica.
dEUS arrebentou! Podem dizer o que quiserem mas para mim foi o melhor do festival. Eu, que fui convencida a ir ao festival meramente por causa de Placebo e por não gostar de ficar em casa, admito sem qualquer problema que dEUS conseguiu realmente ultrapassar Placebo. Gostei da postura da banda em cima do palco, a escolha das músicas, o jogo de luzes e a resposta do público.
Editors foram, provavelmente, a minha tortura da noite. A minha colega adora a banda então obviamente tivemos que arranjar o nosso lugar na segunda fila para ela ver bem. O problema aqui é que, apesar de admitir que são rapazes com talento, eu não consigo gostar das músicas deles e dei por mim a pensar "Então, isto nunca mais acaba?". Como que lendo os meus pensamentos o vocalista começa a andar de um lado para o outro do palco, a trocar várias vezes de guitarra, tentar tocar piano, até que chega ao ponto de se levantar, atirar a guitarra a um dos técnicos e sair porta fora (não literalmente, já que não havia portas no palco! lol). Opá, pelo menos acordei nessa parte. Passados uns dez minutos o vocalista volta ao palco, pede desculpas ao público, comenta que aparentemente estavam a ter problemas técnicos e estavam a ocorrer um choques eléctricos, toca duas músicas e despede-se do público.
Ben Harper, começa 50 minutos depois de Editors terem terminado, ou seja, uns quinte minutos depois do previsto (e eu com as minhas pernas arrasadas!) mas, ao contrário do dia anterior, a maioria do pessoal manteve-se no recinto até ao fim do espectáculo, apesar de grande número do pessoal ir saindo a meio da actuação. É das coisas más de ser o último a tocar. Gostei do tom relax dele acompanhado da guitarra. Foi agradável de se ouvir.
E pronto quero dormir mas acho que me estão a obrigar a ir para a praia.
Sem comentários:
Enviar um comentário